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Comportamento em Reuniões!

Caros amigos, falar de comportamento em reuniões não é um tema realmente novo. Entretanto, continua sendo tema de muitas discussões e debates no dia a dia das empresas.

Muitas vezes cobramos o comportamento dos outros, mas esquecemos do nosso próprio comportamento. “Tipo façam o que eu falo, mas não façam o que eu faço!”

Podemos afirmar que o exemplo prático será a melhor escola e que realmente fixará o conceito nas pessoas. Liderar pelo exemplo!

Importante destacar que nas reuniões a pauta, a liderança, a autonomia, dentre vários outros pontos serão sempre fundamentais para que se tenha de fato uma reunião produtiva (destacamos estes pontos em outro artigo publicado: Por que o baixo nível e interesse em reuniões! recomendamos a leitura). Entretanto, considerando-se que os pontos descritos serão satisfatoriamente atendidos, nossa parcela como participante será fundamental para que de fato a reunião seja produtiva.

As distrações tecnológicas atualmente são demasiadas. Todos temos um smartphone e muitos ainda trazem para as reuniões seus laptops, ficando hipnotizados, totalmente dominados pela máquina.

É realmente muito desagradável continuar vendo nos dias de hoje profissionais nada comprometidos com a reunião, sendo seus interlocutores por e-mail, chats ou até mesmo nas redes sociais, mais importantes do que os membros e participantes de uma reunião.

Acreditamos que participar de uma reunião produtiva exige acima de tudo respeito e comprometimento. Não existe naquele momento nada mais importante, mesmo que seja por alguns minutos. Todos nós sabemos das urgências e até mesmo do excesso de demandas e solicitações que temos, mas ir para as reuniões somente de corpo, não prestando atenção em nada, é melhor não ir!

Se exercitarmos de fato empatia e colocarmos em prática o comportamento que esperamos das pessoas nas reuniões que coordenamos ou participamos, acreditamos que o objetivo será atendido. Será apenas uma questão de tempo!

Portanto, ao serem convidados para reuniões coloquem em prática estas sugestões. Acreditamos que o resultado será muito satisfatório!

Boas reuniões,

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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Quanto vale um “Advisor” em M&A?

Sabemos da importância que o aconselhamento profissional trás para os processos de M&A(Mergers&Acquisitions)/fusões e aquisições. O papel do “Advisor” ou aconselhador nestes processos é de vital importância para o sucesso de qualquer operação, entretanto, como poderemos mensurar o importante trabalho exercido por estes profissionais

Primeiramente, destacamos a importância do aconselhamento profissional tanto para os potencias vendedores, assim como, para os potenciais compradores de participação nas empresas. Listamos as principais competências e contribuições que estes profissionais trarão ao processo de M&A:

  • Visão estratégica de médio e longo prazo: Contribuição direta para o processo de “valuation” da empresa. Aumentando o valor das empresas quem detém um plano estratégico e consequentemente, reduzindo o valor das empresas que não possuem esta fundamental visão e planejamento de médio e longo prazo.
  • Mitigação de riscos: É fundamental a liderança destes profissionais para que os riscos identificados possam ser devidamente mitigados ou eliminados. Sabemos que os riscos são sempre inerentes a quaisquer processos de M&A, entretanto, reduzi-los ou até mesmo elimina-los será sempre necessário.
  • Negociação entre as partes: A liderança destes profissionais poderá minimizar os desgastes de qualquer processo de compra e venda. Defendendo sempre os interesses de seus contratantes, e o mais importante, blindando-os durante o processo de negociação. Destacamos, que comprovadamente, a figura do “Advisor” contribui diretamente para que o valor final da operação seja melhor precificado.
  • Validação contratual: Muito importante que estes profissionais possam aproximar os escritórios de advocacia contratados pelas partes e que possam buscar denominador comum. Não é uma tarefa fácil este entendimento entre grandes escritórios que representam seus clientes, porem se não se buscar o entendimento e alguma flexibilização, os negócios não conseguem ser concretizados. É a famosa frase, todos tem razão!
  • Compliance & Governança: Será muito importante a transparência de todo o processo, certificando-se que todas as decisões sejam aprovadas pelos comitês de compliance das empresas, assim como, certificando-se que a governança a ser implantada atenderá às melhores práticas e recomendações de mercado.

Com a breve e resumida descrição das principais competências, é fácil reconhecermos a importância e o valor que estes profissionais trazem para as partes interessadas, sendo percebidos pelo valor agregado e não pelo custo no processo de M&A.

Normalmente a forma de remuneração deste profissional está atrelada a concretização de uma operação de M&A, popularmente conhecida como taxa de sucesso ou “success fee”. O percentual desta taxa varia entre 3 à 6% do total negociado e depende diretamente do tamanho (em faturamento anual) das organizações que estão sendo negociadas.

Importante destacar também que estes profissionais terão alguns custos para preparação da empresa para o processo de M&A, como elaboração de plano estratégico, apresentação institucional, roadshows, check-lists necessários, vídeos, teaser e a prospecção de potencias interessados, etc. Neste caso é prática de mercado cobrar uma determinada taxa (fee) para início dos trabalhos e a elaboração dos materiais. Destacamos também que em alguns casos esta taxa inicial é amortizada do valor final a ser pago como taxa de sucesso, tornando assim o trabalho deste profissional 100% atrelado ao sucesso da operação de M&A.

Portanto, para os empresários que buscam crescer por aquisição, ou para aqueles que buscam investidores em seus atuais negócios, recomendamos que contratem este profissional de mercado. Vale realmente muito a pena!

 

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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O poder realmente isola?

Muitos de nós já devemos ter nos perguntado se o poder realmente afasta ou isola as pessoas. Temos inúmeros relatos ao longo de nossa vida executiva que demonstram claramente este isolamento.

Importante destacar que este isolamento não ocorre somente na vida executiva. Detectamos o isolamento em várias esferas: na vida pública, política, ou até mesmo na vida acadêmica. Entretanto focaremos neste artigo na vida executiva, parte de nossa história e contribuição!

O isolamento em alguns momentos se faz necessário. Nem sempre poderemos compartilhar e dividir com a nossa organização e com nossos subordinados diretos as decisões que muitas vezes estão sendo tomadas, e que em muitos casos, a depender do tipo de organização, a nossa capacidade de argumentação e de combate será muito reduzida.

Nas organizações multinacionais, as suas subsidiárias ou regionais detém poder e autonomia cada vez menor. Muitas decisões estratégicas têm sido impostas, famoso “top-down”. Salvo poucas exceções e particularidades de uma região ou País.

Já nas organizações nacionais o isolamento se apresenta de outra forma, principalmente através dos inúmeros desafios impostos aos empresários em nosso país, e observem, não é realmente fácil empreender no Brasil. Os principais dilemas, tais como: carga tributária elevadíssima, encargos sociais proibitivos, desafios estratégicos de governança e compliance”, investimentos frequentes, alto custo do capital, insegurança jurídica, ufa! Uma infinidade de desafios para nossos valentes empreendedores.

O poder contribui realmente para o isolamento. É muito comum que isto ocorra, entretanto, existem inúmeras ações e iniciativas que poderão minimizar este impacto. Listamos abaixo ações que consideramos importantes:

  • Construa um time de subordinados diretos com excelência de gestão e relação de confiança diferenciada. A famosa frase: ” Cerque-se dos melhores e construa um time de campeões.”;
  • Conquiste com atitudes, resultados e relacionamento a confiança de seus líderes. Principalmente, caso você faça parte de uma organização multinacional;
  • Promova reuniões semanais, se possível e em alguns casos reuniões diárias;
  • Pratique a política de portas abertas. Não na teoria, mas sim na prática. Observamos este discurso em muitas lideranças, entretanto, demonstram na prática outra coisa;
  • Crie um canal de comunicação direta com a organização, atue e monitore este canal;
  • Contrate mentoria ou aconselhamento externo e especializado. Alguém com quem possa compartilhar frustrações, dissabores, indecisões, inseguranças, aconselhando-se sempre do melhor caminho a seguir;
  • Defina um planejamento estratégico e revisite-o com regularidade;

As iniciativas listadas podem minimizar o impacto do isolamento, mas importante destacar que estas iniciativas terão maior efeito sempre que a maturidade do profissional na posição de liderança for também diferenciada. Quanto maior a maturidade, menor será a sensação de isolamento.

 

 

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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A importância da Intensidade em campo!

A importância do relacionamento entre cliente e fornecedor é fundamental para o desenvolvimento dos negócios e seu potencial crescimento. Muito importante destacar, dentre várias iniciativas, o fato de o fornecedor estar presente e disponível a maior parte do tempo para auxiliar e apoiar seu cliente.

Uma das formas de medirmos a eficácia desta iniciativa é fato de se montar um plano estratégico para atender, da melhor forma, a presença no cliente.

Consideramos a “intensidade de campo” como um indicador que baliza e faz referência ao número de vezes que interagimos com o cliente: como visitas, contatos telefônicos, e-mails, etc. Os principais CRMs disponíveis no mercado, como Salesforce, Pipedrive, Pipefy, Zoho, dentre outros, permitem que o registro das atividades seja realizado, garantindo assim a construção de importante histórico de relacionamento com o cliente.

O dito popular muito comum, “quem não é visto não é lembrado” se aplica totalmente neste caso e é muito apropriado. Sem estas atividades não poderemos desenvolver relacionamento em nossos clientes, principalmente em processos de venda consultiva, hunters ou farmers. Recomendamos, inclusive, a leitura de artigo específico (quem é o melhor vendedor? Hunters X Farmers).

Acreditamos muito nesta iniciativa, fundamental para conquistar e encantar clientes a médio e longo prazo. É logico que somente estar presente no cliente não é fator decisivo de sucesso, entretanto, a ausência da intensidade de campo não permitirá que o mínimo necessário seja atingido.

Os artigos que relatam casos de sucesso são inúmeros, e muitos deles com destaque nas principais escolas de negócios. Destacamos a experiência vivida pela minha equipe ao longo de muitos anos, que mesmo não tendo o melhor portfólio da indústria na época, focamos fortemente no relacionamento e na presença em nossos clientes, atendendo de forma diferenciada sua matriz e regionais. Em um pouco mais de dois anos conquistamos a liderança dos negócios dentro deste cliente, ou seja, estando presente é possível superar muitos obstáculos.

Portanto, acreditamos e recomendamos que para “encantarem” seus clientes iniciem com um plano de atendimento que garanta presença nos mesmos.

Lembrem-se que precisam ser vistos e consequentemente serão lembrados!

 

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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Café com Presidente, funciona?

Meus caros, quantos de nós já se deparou com este tipo de iniciativa ou mesmo de convite nas organizações em que trabalhamos. A pergunta que fica é a seguinte: realmente funciona este tipo de iniciativa?

Façamos uma reflexão: Nas organizações consideradas pequenas, até 50 colaboradores, o acesso ao executivo chefe ou mesmo acionista da empresa é considerado relativamente fácil, entretanto, considerando-se uma organização de médio à grande porte, acima de 100 colaboradores, quantos profissionais tem realmente acesso ao corpo diretivo da empresa? Podemos assegurar, que a depender do perfil deste executivo chefe o acesso poderá restrito ou muito restrito, resumindo, o acesso será sempre limitado!

A iniciativa de se estabelecer um canal direto entre o executivo chefe da empresa e seus subordinados indiretos me parece muito louvável, muitas vezes 3 ou mais níveis hierárquicos abaixo, sem dúvidas trazendo grande benefício para os dois lados, lembrando sempre que será um dialogo e não um discurso!

Porém, a execução deste tipo de iniciativa será muito importante, pois caso seja mal executada, a credibilidade cairá por terra. Recomendamos aqui os cuidados necessários para que esta iniciativa atinja, para os dois lados, o objetivo esperado:

  • Ter na coordenação deste tipo de evento um profissional de Recursos Humanos, com isenção, anotando todas as observações;
  • Garantir um número de convidados que possibilite a todos o tempo para se explanarem. Recomendamos neste caso não mais do que 6 colaboradores em cada encontro;
  • Estabelecer um tempo para esta reunião, entre 45 e 60 minutos, no máximo;
  • Enviar posteriormente aos participantes carta de agradecimento e também apresentar a eles status sobre todos os pontos discutidos ou sugestões apresentadas;
  • Garantir, ao longo do tempo, que toda a lista de colaboradores da empresa seja convidada;
  • Evitar que participem da mesma sessão colaboradores e seus respectivos líderes;
  • Ao Presidente, recomendamos fazer uma breve abertura, destacando a importância deste canal, comprometimento e respeito da empresa com todos os colaboradores, sem dúvidas escutando muito mais do que falando;
  • Aos participantes, recomendamos preparação prévia para escolher os temas e sugestões que serão destacadas. Evitar temas constrangedores e/ou polêmicos, principalmente aqueles ligados a compensação & mérito. Lembramos, é uma oportunidade de exposição, portanto estejam preparados!

Tive a oportunidade de estabelecer este canal direto algumas vezes durante minha carreira executiva com resultados muito satisfatórios, gerando uma atmosfera e um momento muito positivo.

Portanto amigos, acreditamos neste tipo de iniciativa. A todos que possam implementa-la, ou mesmo, aos que possam participar, recomendamos que aproveitem e desfrutem desta oportunidade!

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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Tamanho & Retenção!

Sabemos da importância da retenção de talentos nas organizações. Discutimos este tema nas inúmeras agendas no dia a dia das empresas, assim como o custo que representa uma nova contratação, caso a retenção não seja efetiva!

Apesar de muita gente agir como se ignorasse, o ativo mais importante de qualquer organização foi, é e continuará sendo o capital humano!

Entretanto, encontramos nas empresas níveis de preocupação com a retenção de talentos inversamente proporcional ao seu tamanho e posicionamento no mercado.

Por que isto ocorre?

Por incrível que pareça, as organizações menores, apesar de serem mais intimistas e informais têm preocupação menor com a retenção, pois acreditam que a retenção se faz no dia a dia, mesmo sabendo que a saída de um profissional pode gerar enorme impacto nos negócios da empresa. Não é incomum falarmos com algum profissional de uma pequena empresa e notarmos este profissional reclamar do seu plano de carreira, futuro, atividades, oportunidades ou algo relacionado a estes temas. Mesmo que ele seja líder de sua carreira, que é o que esperamos que sempre seja, este profissional sente falta deste tipo de retorno.

Se faz fundamental para os líderes das empresas dedicar tempo a esta importante atividade, e que nas entrelinhas, motiva de forma demasiada todos os colaboradores!

Já as organizações maiores disponibilizam uma série de ferramentas, e através de uma plataforma sistêmica e eficaz “forçam” o seu uso para o desenvolvimento de suas equipes. Dentre as ferramentas mais conhecidas destacamos: Pesquisas de Clima Organizacional e Engajamento, Diálogos de Desenvolvimento & Metas, Análise 360, Análise DISC, Quantum, 9 BOX, KSO (“Key Stratigic Objectives”), dentre várias outras.

Estas ferramentas têm sido utilizadas nas multinacionais por décadas. Eu pessoalmente, em algum momento fui muito crítico as necessidades de uso e suas eficácias, porém, analisando-se os resultados à médio e longo prazo, estas ferramentas sempre se mostraram mais eficazes do que a ausência das mesmas.

Salientamos que a retenção e manutenção dos talentos é muito importante para as organizações, e que o custo da substituição de um potencial talento é alto e gerará enorme impacto. Portanto, recomendamos principalmente para as organizações menores dedicarem um pouco mais de atenção e este tema de extrema importância e impacto no seu dia-a-dia.

Vale a pena o investimento!!!

 

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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Carreira & Longevidade nas empresas!

Acompanhamos nos últimos anos muitos artigos que falam do desenvolvimento de nossas carreiras e, em muitos casos, este desenvolvimento representa ou está condicionado à mudança de emprego, o que muitos chamam de novo desafio!

Observamos, principalmente nas gerações recém-chegadas ao mercado de trabalho, uma certa inquietude e a necessidade constante de mudança. Esses pontos têm sido considerados marcantes e refletem o perfil destes novos profissionais, assim como a velocidade com que querem conquistar e atingir as metas que estabelecem para si mesmos!

Traçar seu plano de carreira, seus objetivos e planejar a execução do próprio plano são fundamentais para ser o dono real de seu processo de evolução. Falo deste tema inclusive em outro artigo, Plano de Carreira, existe? Quem lidera? recomendo a leitura.

Entretanto, é muito importante destacar que muitos jovens, pelo desejo de crescimento exponencial e acelerado de suas carreiras, têm falhado, deixando para trás oportunidades em empresas que a médio ou longo prazo poderiam ser muito interessantes.

A longevidade nas empresas é um fator importante e deverá sempre ser considerado, pois a depender da cultura, ou mesmo dos valores da empresa em que se está trabalhando, asseguramos que poucas oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional acontecerão nos primeiros anos de trabalho na empresa. “Falamos que este profissional está sendo observado…”

A maioria das organizações multinacionais instaladas nos principais países do mundo trazem em seu DNA os valores da casa matriz. Para carreiras com crescimento rápido precisamos considerar com muito cuidado e critério as culturas mais voltadas à resultados, ou seja, que as coisas acontecem com maior velocidade, na essência superando-se as metas estabelecidas! Para maior segurança e estabilidade as organizações mais conservadoras e paternalistas, que basicamente demandam um tempo maior de casa para considerar seus talentos para futuras posições e desenvolvimento.

Muitas organizações nacionais também têm como pré-requisito para suas posições de liderança somente considerar “prata da casa”. Profissionais que cresceram em foram lapidados dentro da empresa ao longo do tempo. Acreditem, o contínuo que se torna presidente ainda é uma realidade em muitas empresas.

Portanto, recomendamos que cada um em seu plano de desenvolvimento & carreira possa levar em consideração o tema da longevidade nas empresas, e considerá-lo não como um empecilho para sim como oportunidade. Vale a pena o exercício!!!

 

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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“A festa da firma!”

Meus amigos, nesta época do ano nada melhor do que falarmos de um tema muito conhecido, corriqueiro e recorrente para todos no mundo corporativo, sejam em empresas pequenas, médias ou grandes, “a famosa festa da firma!” Quem de nós não tem um caso ou uma história da “festa da firma?”

Esta reflexão é muito interessante para trazer à tona uma discussão bastante importante nesta época do ano. Sem pretensão de definir um código de conduta para todos nós, afinal cada um deve saber muito bem como se comportar. O fato é que nesta época muita coisa errada acontece. Deixaremos aqui algumas dicas:

Excesso de bebida. Muito comum em qualquer festa o excesso de bebidas alcoólicas, os desconfortos e constrangimentos que estes excessos acarretam, principalmente após o “pileque” passar e revermos os famosos vídeos e fotos geradas. É realmente muito desagradável deixar o excesso de bebida transformar nosso comportamento, seja falando alto, dançando fora de ritmo, sendo inoportuno/a, agressivo/a e por aí vai…

Excesso de animação. Mesmo que não seja motivado pelo excesso de álcool, é também muito comum notarmos a mudança de comportamento de muitos colegas, principalmente aqueles mais tímidos que apresentam comportamento e atitudes bastante conhecidas ao longo do ano, aí com certeza virarão assunto.

Não desliga nunca. Aquele colega chato que aborda seus colegas e superiores trazendo pendências do dia-a-dia, reclamações ou sugestões para melhorar a empresa, ou até mesmo vendendo “seu peixe”.  Meus caros, escolheram a hora errada para isto.

Paquera. Sim, muito comum as paqueras, e os desdobramento das investidas. São muito comuns os chamados “love affair” no ambiente corporativo, acredito que conhecemos colegas envolvido nestes casos.

Temos a convicção que alguns outros comportamentos também sejam inadequados, mas procuramos relatar, dentre vários, os que consideramos mais indesejáveis, comuns e que com certeza farão da nossa participação na festa o assunto principal…, e nos dias de hoje com as redes sociais já sabemos o que acontecerá.

Portanto amigos, não existe fórmula mágica para não virarmos assunto após a “festa da firma”, mas o que recomendamos, além do enorme bom senso de cada um é colocar em prática algumas dicas e ter sempre em mente que o segredo estará no equilíbrio.

Boa festa a todos… e celebrem sempre!

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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Biológico X Cronológico

Este é um tema bastante interessante e controverso! Na verdade, o título traduz parcialmente o que pretendo estabelecer como provocação. Pretendo falar de um tema muito recorrente no nosso ambiente corporativo e em muitos casos também em nosso ambiente familiar.

Quantos de nós já se deparou com as famosas frases: quando eu tiver “x” anos vou parar de trabalhar e vou viver dos meus investimentos  ou  “vou dar um gás forte nos próximos anos e com “y” anos vou parar e desfrutar a vida”... tenho a certeza que já ouvimos este tipo de colocação várias vezes, mesmo que tenham sido repetidas por nós mesmos!

Até aí não existe e não vemos nada de errado neste planejamento, entretanto, temos sim que levar em consideração as variáveis que não consideramos neste planejamento, que parte delas não controlamos e que certamente mudarão o rumo das coisas, são elas:

A primeira variável, e que considero fundamental, é nossa idade cronológica e biológica. Será que quando atingirmos a idade cronológica definida em nosso planejamento, teremos a idade biológica com energia e motivação adequada e que planejamos há tempos atrás? Podemos até ter tido um estilo de vida saudável e com o stress sobre controle, entretanto, encontramos inúmeros casos de pessoas que até planejaram, mas não atingiram esta etapa da forma que esperavam.

O tempo é implacável e consideramos muito importante que ao longo de nossa vida não façamos a escolha de desfrutar nossos 30 anos com 40, ou nossos 40 anos com 50, nossos 60 anos com 70, e assim sucessivamente. Somente aproveitaremos e desfrutaremos o melhor de cada etapa no momento que ela ocorrer, é assim e da natureza humana.

Nos dias de hoje a longevidade é um fato científico e comprovado, ou seja, vivemos muito mais neste século do que no século passado. Precisamos sim planejar da melhor forma nossa vida profissional e pessoal, pois viveremos por mais tempo, e esperamos que seja com a maior qualidade possível.

A segunda variável, e fundamental para a materialização de nossos objetivos, é o planejamento financeiro. Prefiro chamar de planejamento financeiro do que de independência financeira. Independência me passa uma ideia de perpetuação do status, e nós sabemos muito bem que nada é eterno, até mesmo nossas reservas financeiras, principalmente se não forem bem planejadas e gerenciadas. O planejamento financeiro será fundamental para atingirmos o status que buscamos por décadas. Não pretendo me estender muito neste tema que especialistas renomados falam a respeito, mas uma regra básica para atingirmos este patamar é iniciarmos a construção de nossas reservas com a maior antecedência possível, e sempre equilibramos nossas receitas e despesas ao longo da vida, ou seja, receitas sempre maiores que despesas. Simples assim! Recomendo em todos os casos a ajuda de especialistas para este planejamento.

Tenho vivenciado em meu circulo profissional e pessoal inúmeros casos de total falta de planejamento ou planejamento muito mal executado. O tempo é implacável e não volta, e nestes casos somente nos resta lamentar e buscar alternativas para minimizar os estragos acumulados ao longo do tempo.

Portanto, vivam cada fase da vida com a maior intensidade possível pois é da natureza humana aceitar as limitações impostas ao longo de nossa jornada…., e busquem sempre o equilíbrio entre as dimensões cronológica, biológica e financeira.

Sejam felizes e desfrutem…!

 

EDUARDO STEFANO

Consultor & Palestrante

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